Defesa Civil e bombeiros isolam construções vizinhas a prédio desabado
Assim, o acesso à região ficará interditado para apurações, até, pelo menos, o próximo domingo (9/1). Há risco de desabamento do restante da estrutura.
As duas edificações vizinhas, os lotes 18 e 19, onde funcionam oficinas dos dois lados geminadas ao prédio que caiu, também estão comprometidas e são monitoradas. No total, 100 pessoas ficaram desabrigadas.
Na manhã desta sexta-feira (7/1), o governador em exercício, Paco Britto, esteve no local para verificar as condições da área.
Veja imagens do prédio na manhã desta sexta-feira (7/1):
Ainda segundo o GDF, a obra não tem autorização da Central de Aprovação de Projetos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e sequer houve solicitação de licenciamento para o projeto.
Veja como era e como ficou o prédio que desabou parcialmente no DF
Rachaduras
A Defesa Civil, responsável pela prevenção de desastres no DF, informou que, após acionada na manhã desta quinta-feira, constatou rachaduras e deformação de pilares na edificação. Durante a tarde, o órgão, em conjunto com o CBMDF, diminuiu o peso do prédio, esvaziando caixas d’água, o que aliviou o peso em 15 toneladas.
No entanto, segundo a Defesa Civil, esta é uma medida paliativa, e a pasta vai continuar monitorando o local. Os prédios vizinhos também foram esvaziados. A subsecretaria vai aguardar a acomodação da estrutura por 72h e, após esse prazo, solicitará o escoramento da estrutura.
Desabamento
Cerca de 50 moradores foram retirados às pressas do prédio usado para moradia e comércio pouco antes da estrutura desabar. A evacuação foi feita pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), chamado pelos próprios residentes.
O pedido de socorro foi motivado pelo aumento nas rachaduras do prédio. Durante a evacuação, os inquilinos conseguiram retirar apenas bens menores dos apartamentos.
Após a evacuação, na manhã desta quinta-feira, os pilares do pilotis do edifício vieram abaixo “em bloco”. Segundo o CBMDF, três dos cinco pavimentos se mantêm íntegros, mas a situação “é crítica” e “pode acontecer qualquer outro desabamento nos próximos minutos ou horas”. Não há confirmação de vítimas.
fonte: metrópoles
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